Atualidades Da Informática

Depois da Dell e da Toshiba é a vez da Fujitsu entrar na turma com seu misto de notebook e tablet. O Lifebook T580, anunciado há certo tempo, chega agora ao mercado americano. 

Sua tela de 10 polegadas funciona basicamente como os outros portáteis do gênero. Ela se contorce para transformar o aparelho num tablet. O display é capacitivo e reconhece até quatro dedos simultaneamente, além da caneta stylus. Ele é retroiluminado por LED e tem resolução de 1366 x 768 pixels.

O modelo básico vem com processador Core i3 de 1,33 GHz, memória RAM de 2 GB e HD de 160 GB. O modelo mais robusto embarca um Core i5 com mesmo clock do Core i3, RAM de 4 GB e HD de 500 GB (ou SSD de 128 GB).

As portas dos aparelhos são uma VGA, uma HDMI, duas USB 2.0, uma Gigabit Ethernet e saída e entrada para áudio. Além dessas conexões, há um leitor de cartões, Wi-Fi n e Bluetooth. Em qualquer um dos aparelhos o sistema operacional é o Windows 7 Professional.

Na loja online da fabricante, o modelo com Core i3 custa 1.149 dólares e a versão com Core i5, 1.399 dólares.

A empresa britânica de design Iain Sinclair é, aparentemente, obcecada por cartões de crédito. Após o lançamento de uma faca desmontável do tamanho de um cartão, a bola da vez é uma bela câmera digital full HD, nas mesmas dimensões.

A Poco Pro, segundo o site, vai ser vendida a partir de junho de 2011 e tem um grande número de recursos para seu corpo pequeno. Entre eles está um bom sensor de 14,6 megapixels que capta vídeos em full HD e tem ótimo desempenho em locais mal iluminados. Ela tem dois LEDs ao lado da lente, que funcionam como flash. A tela de AMOLED com 2,4 polegadas é rodeada por botões sensíveis ao toque e, ao mesmo tempo, tem boa resposta ao toque.

Ela também funcionaria como player das músicas armazenadas em seus 4 GB internos ou no microSD e sincronizaria automaticamente com YouTube e Flickr devido a um software embutido, como as câmeras e camcorders mais moderninhas… E, ao mesmo tempo, manteria algumas funções das tradicionais DSLRs, como o obturador com acionamento mecânico, para evitar que a câmera demore a tirar a foto depois que o fotógrafo aperte o botão. Além da saída microUSB, há também uma HDMI.

Pois é, isso tudo parece bom demais para o tamanho e o preço previsto de 300 dólares. Por isso mesmo é melhor desconfiar: pela previsão de lançamento, ela ainda não é um produto finalizado e pode não sair exatamente como foi prevista. Afinal, já estamos cansados de ver conceitos fantásticos de design que na realidade são inviáveis.

Se todos os gadgets fossem como esta caneta, o mundo seria menos estressado (ou não). Criada por um estudante da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, esta caneta torna o ato de escrever cada vez mais difícil se for usada com agressividade. Isso, supostamente, deixa o escritor mais calmo. Mas apenas supostamente.

Miguel Bruns Alonso, seu criador, planejou a caneta para que ela detecte movimentos rudes e rápidos demais, identificados com o nervosismo. Assim, ela opõe resistência ao uso e aos movimentos, forçando a pessoa que está escrevendo a usar movimentos mais calmos. Então, a caneta também se torna mais fácil de usar.

Isso reduziria em 5% o ritmo dos batimentos cardíacos, segundo suas pesquisas. Para ele, essa é uma forma do gadget interpretar como o usuário está sentindo e ajudá-lo a aliviar o stress, tendência a ser seguida no futuro.

Só que Alonso provavelmente esqueceu alguns detalhes. A maioria das pessoas, ao usar um gadget que se torna mais difícil de usar, justo quando elas estão nervosas, provavelmente ia perder totalmente a paciência. Basta ver no YouTube os vídeos das pessoas destruindo PCs quando eles dão problemas. E imagine se você estivesse naquele momento fatídico para ganhar um jogo de videogame e, percebendo sua tensão, o controle ficasse mais difícil de usar?

Como a caneta ainda é um protótipo e não tem data para chegar ao mercado, o inventor ainda tem algum tempo para pensar melhor se sua caneta vai ajudar ou estressar ainda mais as pessoas. Você compraria uma caneta dessas?

Os “gêmeos siameses” da foto não são apenas pen drives iguais ou que funcionam como um cabo para conectar um PC a outro. A dupla se chama iTwin e faz tudo isso de uma maneira mais interessante e segura. 

Cada parte do iTwin fica ligada a uma porta USB de um computador. Com uma conexão de internet ativa nos dois, eles podem transmitir arquivos entre um e outro. Como não possuem memória flash, os dados transferidos vem do HD de cada dispositivo.

O esquema não seria muito novo não fosse a criptografia AES de 256 bits que o iTwin usa. Dessa maneira, a cada uso uma nova chave de acesso é criada, permitindo que a transferência de arquivos seja segura e exclusiva entre os dois pen drives.

O iTwin está à venda nos Estados Unidos por 99 dólares. Ele saiu em edição limitada neste Natal, apenas 50 exemplares estão disponíveis para compra.

HDs externos com todos os volumes da National Geographic e da Playboy americana seriam um presentão para muitos, mas a essa altura do mês, duvido que eles cheguem a tempo na sua árvore de Natal. 

Os aparelhos estão à venda nos Estados Unidos. O primeiro a ser lançado foi o HD da National Geographic. Ele tem 160 GB, sendo 100 GB com mais de 1.400 edições digitalizadas da revista mais antiga do mundo. São 121 anos da publicação no dispositivo, que tem layout inspirado na identidade visual da revista.

Para quem prefere a natureza humana, a edição da Playboy pode agradar mais. São 250 GB com edições da publicação desde 1953. Assim como o HD da NatGeo, o dispositivo da “revista do homem” tem um layout personalizado, além de porta USB 2.0 e um cabo para transferência.

O HD externo National Geographic custa 199 dólares e o modelo da Playboy sai por 300 dólares. Pode ser caro para um aparelho do gênero, mas com certeza é bem mais barato (e fácil) que comprar todas as revistas.

Esse miniprojetor da marca Chinavasion pode não ter a melhor qualidade do mundo. Ele tem uma diferença, porém, que podia muito bem se tornar tendência em mais projetores. Como roda uma versão do Linux, ele suporta Wi-Fi e pode exibir vídeos do YouTube sem estar conectado a outros aparelhos.

Apesar de exibir imagens de até 70 polegadas, segundo a fabricante, será difícil conseguir muita qualidade nesse tamanho. Afinal, ele tem 10 lúmens fornecidos por um LED de 3 Watts e mostra 640 por 480 pixels de resolução. Há um alto-falante de 1,5 Watt e a bateria dura cerca de 2 horas.

Mas além de exibir fotos e apresentações de cartões SD e câmeras, via entrada USB, o projetor acessa a internet por Wi-Fi b e g. Para navegar, ele traz junto um teclado wireless, com o qual fica mais fácil buscar vídeos, sites ou fotos. Um pequeno tripé vem junto no pacote, que custa 210 dólares no total.

A Holanda é um país majoritariamente plano. Talvez por isso os holandeses andem tanto de bicicleta. Com certeza por isso eles fazem uso da energia eólica. Quem sabe não foram esses dois elementos que inspiraram o designer Tjeerd Veenhoven a criar um carregador de iPhone movido à energia do vento?

 

O iFan tem um esquema simples de funcionamento. Uma hélice que transforma energia do vento em energia elétrica foi acoplada a uma capa especial para o telefone da Apple. Ela se conecta à bateria do aparelho e transfere a energia. Simples como assoprar um cata-vento, não?

O criador do gadget recomenda que ele seja usado na praia, na janela do carro ou, é claro, durante passeios de bicicleta. Dessa maneira ele conseguiu uma carga completa em seis horas de uso. O iFan está em versão beta e, segundo Veenhoven, o tempo de uso pode ser diminuído na medida em que usar uma hélice maior.

Em tempos de sustentabilidade, faz muito sentido ter aparelhos que consumam energia limpa. Ainda demora para esses tipos se tornarem algo comum nas lojas, mas iniciativas não faltam. O iFan não deixa mentir. E, nesse caso, já até saiu do papel.

É provável que a quantidade de relógios-celulares já lançados esteja na proporção inversa à quantidade de aparelhos que emplacaram no mercado. A Fossil, responsável por fabricar muitos relógios de pulso em conjunto com outras marcas, resolveu tirar o invento de Santos Dumont do ostracismo de uma maneira diferente. Em vez de transferir o celular todo para o pulso, mandou apenas o essencial.

O relógio da Fossil, ainda sem nome, tem uma tela de LCD que exibe em apenas uma cor as principais informações do Android ou do BlackBerry. Ele se conecta ao smartphone por Bluetooth e coleta atualizações na caixa de e-mail, no Twitter, no Facebook e as chamadas.

Data, bateria e previsão do tempo também aparecem no aparelho — junto do horário, veja só, escondidinho num canto superior do display. Ele ainda é um protótipo mas, segundo o vice-presidente da fabricante, Bill Geiser, já tem preço estimado por volta de 200 dólares. Com etiqueta prevista, seu lançamento não deve demorar muito.